– Endocrinologista explica que os riscos são inerentes à carga genética
– 8 de março é o Dia Internacional da Mulher
“Estudos mostram que a reposição hormonal em mulheres com histórico de câncer na família não causa incremento adicional no risco da doença”, explica a Dra. Dolores Pardini, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). Segundo ela, muitas pacientes que entram na menopausa são relutantes para fazer reposição hormonal, mas, de acordo com estudos, a contraindicação absoluta é apenas nos casos de a própria paciente apresentar ou ter apresentado câncer.
De acordo com a endocrinologista, a reposição hormonal na menopausa não está contraindicada caso o câncer seja de mãe ou irmã, pois os estudos científicos indicam que a reposição hormonal não irá aumentar esse risco já inerente à carga genética. “Cerca de 70% dos casos de câncer de mama não são familiares. O fato de terem marcadores de câncer não significa que terão a doença, assim como a ausência desses marcadores”, comenta a especialista em endocrinologia feminina.
A menopausa é a cessação permanente da menstruação. Decorrente da falência da produção dos hormônios estrógenos e da atividade reprodutiva pelos ovários, geralmente ocorre entre 45 e 55 anos. Quando acontece antes dos 40 anos, é denominada menopausa precoce, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (infarto e derrame) e osteoporose.
A diminuição da produção dos estrógenos pelos ovários pode causar sintomas que diminuem de forma significativa a qualidade de vida da mulher: surgem as ondas de calor, os suores noturnos, secura vaginal, disfunção sexual, alterações de humor como depressão e ansiedade, insônia, diminuição da massa óssea, ganho de peso e alterações do metabolismo. A reposição hormonal é um tratamento para ajudar na qualidade de vida da mulher e a supervisão médica é fundamental durante a reposição hormonal na menopausa.
Sobre a SBEM-SP
A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas.
Serviço:
https://www.facebook.com/sbem.saopaulo/
https://www.instagram.com/sbemsp/
https://www.youtube.com/c/sbemsp
bit.ly/PODCASTSBEMSP
Informações para a Imprensa
Gengibre Comunicação – (11) 94466-0408 (ligação e whatsapp)
Regiane Chiereghim: [email protected]
Patrícia de Andrade: [email protected]
Débora Torrente: [email protected]