Em 20 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Osteoporose. O Dr. Sergio Setsuo Maeda, presidente da SBEM-SP, dá algumas dicas para a casa adaptada para o paciente com osteoporose. “A casa segura visa diminuir consideravelmente os riscos de quedas, e por isso é fundamental na prevenção de fraturas.”
– Iluminação: o ambiente deve ser bem iluminado para que o paciente consiga circular com tranquilidade e segurança no ambiente interno.
– Retirar tapetes: é fundamental que sejam excluídos todo tipos de tapetes e carpetes da casa, pois eles são causas frequentes de escorregões, tropeços e quedas.
– Objetos soltos: num mundo com tanta tecnologia e aparelhos conectados, fios soltos pelo chão da casa precisam ser evitados. Isso também serve para brinquedos e outros objetos.
– Piso escorregadio: causa frequente de quedas, principalmente quando molhados. Aqui a atenção deve ser redobrada.
– Banheiro: onde mora o perigo. “Uma dica é a instalação de barras antiquedas na área de banho, banquinhos para sentar e lavar os pés. Tapetes antiderrapantes dentro e fora do box são importantes também, pois o piso está sempre molhado.” Alarmes ou outro tipo de comunicação no banheiro, um telefone, por exemplo, para que, no caso de uma emergência, o paciente tenha como chamar socorro.
– Altura de cama e sofá – devem ter altura mínima de 45 a 50 cm do chão.
A osteoporose é uma doença em que há baixa massa óssea, seja pela diminuição da formação ou por aumento de reabsorção de minerais e de cálcio. Não apresenta sintomas, e se agrava com o envelhecimento. Dados apontam que cerca de 33% das mulheres e 15% dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose. Portanto, é um problema de saúde pública. As fraturas osteoporóticas causam dor, levam à dependência física e estão associadas à maior mortalidade. A alimentação rica em cálcio e exposição solar, principal fator para formação da Vitamina D e essencial para saúde dos ossos, podem minimizar esta evolução.