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Entendendo melhor o papel da insulina

A insulina é um hormônio produzido no pâncreas responsável pela entrada da glicose (açúcar) nas células e, sem ele, as células ficam sem energia para o funcionamento do organismo. E no caso de muitos diabéticos, a insulina é um medicamento que precisa ser usado diariamente.

Existem vários tipos de insulina, e a indicação deve ser feita avaliando as condições clínicas individuais e levando em conta os hábitos e rotinas de cada pessoa. O tempo em que as insulinas ficam ativas e começam a agir também determinam o tipo a ser indicado no tratamento.

“Um conceito importante que as pessoas precisam saber é que o pâncreas produz a insulina basal e a bolus. A insulina basal é secretada constantemente em níveis baixos no sangue, e a bolus é secretada em quantidades maiores na hora das refeições, por exemplo, já que a insulina precisa carregar toda energia produzida pelos alimentos para as células. Da mesma forma, alguns pacientes diabéticos precisam usar esses tipos de insulinas de acordo com a necessidade: só basal, só bolus, uma combinação de ambas, enfim, é o médico endocrinologista quem saberá indicar o tratamento”, explica o Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista especialista em diabetes da SBEM-SP.

As insulinas são indicadas tanto para pacientes com diabetes tipo 1 (sempre) quanto para pacientes com diabetes tipo 2 (em alguns casos). Verificar os níveis de glicose no sangue é fundamental para o tratamento.

Forma de aplicar – agulhas, canetas ou bombas de insulina (sistema de infusão contínua) são as formas de aplicação e, de novo, só o médico saberá qual a ideal para cada caso. Abdômen, nádegas e coxas e parte exterior do braço são os locais mais indicados.

Tecnologia aplicada ao diabetes – Embora o diagnóstico para uso de insulina ainda possa assustar muita gente, a boa notícia é que a tecnologia em relação ao tratamento do diabetes está avançando muito, tornando a qualidade de vida do paciente (e de seu cuidador) cada dia melhor. “Hoje existem até sensores subcutâneos que emitem informações para transmissores externos permitindo melhor controle do tratamento”, informa Dr. Krakauer.