O Brasil é o 3º país com maior prevalência de diabetes tipo 1
“A adesão é o grau de correspondência entre as informações da equipe médica que assiste o paciente e o que ele realmente segue”, explica Dr. Felipe Martins Oliveira, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). O médico aponta cinco dicas importantes para melhorar a adesão ao tratamento:
Dica 1 – Mantenha atenção nas cinco áreas que envolvem o tratamento: alimentação, exercício, teste de glicose, manejo de hipoglicemias e uso de insulina ou medicamentos.
Dica 2 – Esteja alinhado aos profissionais de saúde que cuidam de você: confira se a prescrição médica que segue é a mais atual e se você consegue compreender perfeitamente as instruções que estão nela. Na dúvida, entre em contato com a equipe de saúde.
Dica 3 – Estabeleça uma rotina escrita: marque em agenda ou calendário as ações realizadas no tratamento. No caso das medicamentos, faça um diário daquilo que precisa tomar da hora que se levanta até o momento de ir dormir. Respeite os horários e anote tudo, em ordem cronológica.
Dica 4 – Mantenha os medicamentos em lugares que sejam intuitivos para você: no móvel ao lado da cama, na pia da cozinha, enfim, nos lugares que julga serem os mais fáceis para você se lembrar de encontrá-los e realizar a medicação. “Caixas organizadoras que separam os comprimidos por dia da semana e horário de tomada são bem úteis”, comenta Dr. Felipe.
Dica 5 – Avalie se é necessário ter ajuda de alguém para coordenar o seu tratamento. Não é vergonha pedir ajuda!
O diabetes no Brasil – Os dados (leia aqui) da Federação Internacional do Diabetes (IDF) apontam que o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países com adultos (20 a 79 anos) com diabetes em 2021 (e nas projeções para 2045); Somos o 3º país com maior prevalência de diabetes tipo 1 (92.300 pessoas), em pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos
Insuficiência renal, problemas cardiovasculares, amputação de membros, cegueira e acidente vascular cerebral (AVC) são algumas das complicações causadas pelo diabetes mal controlado.
Sobre a SBEM-SP
A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais doenças tratadas pelos endocrinologistas.
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