“A resposta é sim. Atividades físicas regulares que trabalhem equilíbrio e força, consumo de nutrientes como cálcio e proteínas ao longo da vida e manutenção de níveis adequados de vitamina D, obtida pela exposição solar (e suplementos em alguns casos), são medidas básicas para garantir a saúde óssea e prevenir a osteoporose”, comenta Dr. Sergio Setsuo Maeda, presidente da SBEM-SP.
Para levar essas e outras informações sobre uma doença que é silenciosa, durante todo mês de outubro a Estação Eucaliptos da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo abrigará uma exposição com 20 artes impressas em displays de acrílico para chamar atenção sobre o Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro. A iniciativa é uma parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás.
Como é feito o diagnóstico da osteoporose já que ela é silenciosa?
A densitometria óssea é o principal exame para detectar precocemente a osteoporose. Toda mulher com mais de 65 anos e homens acima de 70 devem fazer esse exame. Adultos com mais de 50 anos, que tenham doenças que possam trazer fatores de risco, também devem ser avaliados.
O raio-X de coluna auxilia na busca de fraturas vertebrais (muitas vezes assintomáticas), enquanto exames de sangue e urina ajudam a investigar a causa da osteoporose em conjunto com a história e suspeita clínica.
“A osteopenia corresponde a um estágio antes da osteoporose. É uma situação que merece acompanhamento clínico para avaliar os fatores de risco e sua evolução. Muitas vezes, apenas a adequação de cálcio e vitamina D em conjunto com exercícios físicos e prevenção de quedas é o suficiente”, explica Dr. Maeda.
O declínio dos hormônios durante a menopausa pode favorecer o aparecimento da osteoporose, pois há uma redução importante da massa óssea nessa fase. A atividade física é uma grande aliada na prevenção da osteoporose durante e após a menopausa, inclusive para ajudar a manter a massa muscular.