Mais comum em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), a cetoacidose diabética é uma emergência médica, caracterizada quando os níveis de açúcar no sangue (glicose) estão muito elevados e acompanhados do aumento da quantidade de cetonas. “A cetoacidose também pode acontecer em pacientes com diabetes tipo 2”, alerta a Dra. Andressa Heimbecher, endocrinologista da (SBEM-SP).
A falta de insulina no organismo desses pacientes é o primeiro sinal da cetoacidose: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. “Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas, que por sua vez são substâncias ácidas que desequilibram a composição sanguínea. Se essa condição não for tratada com urgência pode levar o paciente ao risco de morte”, explica a endocrinologista.
A cetoacidose é uma complicação mais comum nos pacientes com DM1, pois o organismo deles não produz insulina. Já nos pacientes com diabetes tipo 2, a cetoacidose pode ocorrer em decorrência de uma infecção ou quando o diabetes está sem controle.
Entre os sinais da cetoacidose estão: aumento do volume de urina, boca seca, níveis de glicose no sangue elevados, mal-estar, dor abdominal e vômitos. “O hálito fica com cheiro de acetona/fruta podre. É importante levar esse paciente com urgência a um pronto atendimento”, alerta a médica.
Abaixo, seguem 4 dicas para prevenir a cetoacidose diabética:
- Fazer acompanhamento médico regular;
- Aplicar corretamente as injeções de insulina;
- Realizar as medidas da glicemia capilar com o glicosímetro;
- Fazer controle da dieta para evitar alimentos com alto teor de açúcar e que podem levar à cetoacidose.